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Sport inicia planejamento para qualificar acessibilidade da Ilha do Retiro

Por Marcelo Cavalcante

O Sport Club do Recife recebeu a visita do torcedor rubro-negro Lucas André, que organiza a torcida Sport Acessível, e de Sérgio Murilo diretor de governança ambiental e social do Grupo Ser Educacional  representando a UNINASSAU. A descontraída conversa resulta num projeto que vai melhorar as condições de quem é portador de deficiência física e quer assistir aos jogos do Leão de forma confortável, segura e com boa visibilidade. É o Sport sem Barreiras que será uma das novidades da nova Ilha do Retiro que, no momento, está em obras.  O projeto terá a parceria com a Prefeitura do Recife.

Estiveram presentes na reunião o diretor social e administrativo do Leão Roberto Amorim, o engenheiro responsável pela obra da Ilha do Retiro Walter Revoredo e o coordenador de operações de jogos Diogo Guerra. Na conversa, Lucas André falou da sua intenção de fazer o seu clube do coração uma referência no quesito acessibilidade. “A ideia da Sport Acessível é que todos tenham direito à igualdade de condições de assistir ao jogos do time. Sou apaixonado pelo clube e queremos o melhor para ele”, disse.

Sérgio Murilo contou que foi procurado por André Lucas para abraçar a causa, o que foi aceito de imediato pela UNINASSAU. “Somos a única instituição do Brasil a ter participação efetiva  na COSP – Conferência dos Estados Partes da Convenção das Nações Unidas,  que discute o direito das pessoas com deficiência. Ficamos com responsabilidade de colocar em prática as decisões que são tomadas nas conferências realizadas em Nova Iorque.  O Sport abriu as portas e a ideia é fazer um grande projeto para o clube nesse sentido”, revelou.

A reunião acontece num momento muito oportuno. Afinal, o estádio da Ilha do Retiro passa por reformas e valorizar a questão da acessibilidade é uma das pautas da direção rubro-negra. O diretor Roberto Amorim destaca que o Sport vem, nos últimos anos, criando e apoiando ações sociais, pois entende que todo torcedor merece respeito e bom atendimento. “Por isso, é importante receber Sérgio e Lucas para ouvi-los e a gente procurar saídas para encontrar o caminho da evolução.  Sem dúvidas, o clube ganha muito com isso e, claro, o torcedor também”.

A ideia é construir rampas de acesso, banheiros adaptados, calçadas e lugares específicos para usuários de cadeiras de rodas, além de uma comunicação mais fluída, com a participação de profissionais que trabalham como intérprete de Libras.  Mas o olhar não está voltado apenas para o interior da Ilha do Retiro.  “A ideia é que o deficiente físico encontre acessibilidade também quando sai de casa, pega o ônibus, desce na parada e vai para o estádio. Todo esse percurso precisa de cuidado. É por isso que é fundamental a participação da prefeitura”, disse  Sérgio Murilo.

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