Com passagens no futebol cearense, o goleiro Magrão conhece bem o Estádio Presidente Vargas, palco do jogo que marcará a volta do Sport ao Campeonato Brasileiro, dia 18 deste mês, contra o Ceará. O arqueiro acredita que a ideia do adversário ao mudar o local do confronto é de aumentar a pressão da torcida.
O camisa 1 da Ilha disse, no entanto, que o Leão também pode usar o fato a seu favor. “O Castelão é mais aberto, a torcida fica distante. Já o PV a arquibancada é bem próxima. Ali, qualquer 10 mil pessoas já inflamam o estádio”, afirmou. “Acredito que nos primeiros minutos vão incentivar muito. Mas se nós formos inteligentes, toda essa pressão pode voltar contra eles, principalmente pelo momento que vivem”, emendou o “Paredão”.
Ainda sobre o retorno à Série A, Magrão defende que o pensamento tem que continuar no “jogo a jogo”. “Sabemos como foi difícil ir bem nos doze jogos. O trabalho que o professor vem realizando é o mesmo. Sem empolgação, não ganhamos nada ainda. Então o pensamento é o mesmo. Claro que pensando sempre em melhorar, mas focando no jogo a jogo, como fizemos até então”, falou.
PREPARAÇÃO
Magrão comentou ainda sobre o time ficar supostamente mais ofensivo, com a saída de Deivid, suspenso para o jogo contra o Ceará. Isso porque, em treino tático, o técnico Claudinei Oliveira apostou em Fellipe Bastos e Gabriel para formar a dupla de volantes.
“Ele (Claudinei) está testando várias opções. A equipe teoricamente fica mais ofensiva, mas todos os jogadores estão se empenhando ao máximo na marcação. Acho que não vai mudar muito o esquema. Todo jogador que está entrando está sabendo que é uma formação ofensiva, mas sabendo se defender quando precisa, para que seja uma equipe equilibrada”.